Pele sensível ou sensibilizada, ressecamento, vermelhidão permanente, irritação, baixa autoestima… quem sofre com a rosácea enfrenta esses sintomas no dia a dia, mas é possível levar uma vida mais leve seguindo cuidados específicos para cada tipo de condição.

De acordo com a Dra. Andrea Bannach, médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e gerente médica da franquia de dermatologia no Aché Laboratórios, "a rosácea é uma doença de pele, antigamente confundida com acne, porque algumas características são, de fato, parecidas, mas hoje em dia a gente sabe que são doenças diferentes".

 

Na rosácea, há a formação de algumas lesões semelhantes às espinhas, por isso a confusão no passado. Então, é comum o surgimento de pápulas, pústulas e o engrossamento de áreas da pele, processo que a gente chama de FIMA por hiperplasia, que é o aumento das glândulas sebáceas.

 

É uma doença crônica, que não tem cura definitiva, podendo haver períodos de piora e de melhora. "Em geral, a piora acontece quando a pessoa tem exposição a fatores que são agravantes, como, por exemplo, sol, frio ou calor excessivo e exposição a alguns poluentes ambientais. E o período de melhora acontece, em geral, quando o paciente tem uma não exposição a esses fatores e o uso de produtos adequados", explica Dra. Andrea.

 

Quais são os tipos de rosácea? 

"Os quatro tipos de rosácea existentes são: Eritemato-telangectasica, Papulopustuloso, Fimatoso e Ocular, que afeta os olhos e, por ser um tipo diferente, geralmente requer diagnóstico e tratamento por meio do médico oftalmologista. Já as outras três formas são de diagnóstico e tratamento pelo médico dermatologista", explica Dra. Bannach.

 

A Eritemato-telangectasica é uma fase em que há menos sintomas, em geral só uma vermelhidão mais acentuada na região dos malares, bochechas e algumas telangiectasias, que são aqueles vasinhos sanguíneos que ficam mais superficiais, dando esse aspecto de pele avermelhada.

 

O Papulopustuloso é o tipo em que há a formação daquelas bolinhas que ficam parecendo espinhas, que são as pápulas e as pústulas.

 

E a forma Fimatosa é aquela em que acontece o engrossamento de áreas da pele, como no nariz, chamado de rinofima. Então, essa região cresce de volume por causa desse engrossamento causado pelo aumento das glândulas sebáceas no local.

Como é feito o diagnóstico da condição e o tratamento?

O diagnóstico da rosácea é clínico e feito pelo médico dermatologista, ou seja, exames de sangue ou laboratoriais não podem confirmá-lo. Porém, se for um quadro muito atípico, com sintomas diferentes do habitual, pode ser necessário fazer uma biópsia de pele para distinguir a rosácea de outras doenças.

 

Como a condição é uma doença crônica, seu tratamento precisa ser realizado à base de medicamentos, porém, somente um especialista pode indicar qual o melhor caminho para cuidar da condição baseado na avaliação específica de cada caso.

 

De maneira geral, "os medicamentos mais usados para rosácea são ácido azelaico em gel ou creme, a ivermectina em gel, metronidazol em gel. Por via oral pode ser usada a isotretinoína. Por fim, os produtos de skincare, que tem que ser adequados à pele sensível", reforça Dra. Andrea.

 

Como prevenir?

A rosácea tem um componente genético, então, a predisposição já é característica do próprio indivíduo, por isso não é possível prevenir o seu surgimento por completo. O que pode e deve ser feito é prevenir as recorrências das crises. 

 

Quando já há um diagnóstico, é necessário fazer um acompanhamento adequado com o médico dermatologista para que o paciente tenha menos crises e exacerbações ao longo da vida. Mas como? 

 

Reduzindo a exposição a fatores que são desencadeantes, como sol, radiação ultravioleta, consumo de álcool e de cigarro, agentes irritantes na rotina de skincare, poluição, banho muito quente ou banho muito frio, os extremos de temperatura, além de extinguir o hábito de cutucar e espremer as lesões na pele.

 

Dra. Bannach ainda completa. "Ter uma rotina de skincare é fundamental, mas ela precisa ser toda adequada à pele sensível. A pessoa não deve usar produtos que tenham qualquer potencial irritante, inclusive, isso é algo bastante individual, porque algumas pessoas toleram alguns ativos, outras pessoas toleram outros. Mas é importante que a totalidade dos produtos usados seja específica para pele sensível".

 

Conheça a Linha Nutrel, que oferece cuidados diários para peles sensíveis, sensibilizadas ou com rosácea 

Nutrel Gel de Limpeza Sensitive: limpeza calmante facial com fórmula que combina complexo hidratante com a tecnologia Syndet (agentes suaves que higienizam sem agredir), conferindo uma limpeza eficaz, delicada, anti-irritante e sem ressecamento. Além disso, não altera o pH da pele, respeitando a hidratação natural e a função de barreira de proteção.

 

Nutrel Solução Micelar: limpeza segura, eficaz, prática e sem agredir a pele. Higieniza de forma eficaz, detoxifica e protege dos danos causados pela poluição e estresse oxidativo, hidrata, acalma e fortalece a pele, mantém o pH fisiológico, minimiza a aparência dos poros, previne os sinais visíveis do envelhecimento por sua ação antioxidante e reduz cravos e espinhas.

 

Nutrel Suavizante Balm: hidratante calmante com Ácido Hialurônico e Glicerina que promove a hidratação e reparação profundas da pele. Tem ação prebiótica que fortalece as defesas naturais da pele e permite a máxima hidratação com rápida absorção.

 

Nutrel B5: creme multirreparador calmante indicado para corpo, rosto, lábios e região dos olhos. Com Pantenol e lanolina vegetal, hidrata e repara intensivamente a pele, oferecendo ação anti vermelhidão e alívio da irritação, além de reduzir o ressecamento e as  descamações.

 

"Com a linha Nutrel a gente tem uma série de produtos que são testados e  comprovadamente adequados para pele sensível ou sensibilizada, como limpeza e hidratação. Considerando o skincare mínimo para pacientes diagnosticados com rosácea, é necessário incluir a proteção solar também. Com essa linha completa, é possível tratar e prevenir as crises com segurança", completa Dra. Andrea Bannach.