Uma das inflamações de pele mais comuns, a dermatite atópica pode surgir na infância, porém, em alguns casos, tem início ainda na vida adulta. É conhecida por ser uma doença genética, crônica e que causa coceira em excesso acompanhada de pele seca, sendo as dobras do corpo como braços, joelhos e pescoço os locais mais afetados.
A dermatite pode se manifestar junto a outras formas de alergias como a asma e a rinite, mesmo que não necessariamente ao mesmo tempo. A pele extrasseca e as coceiras são os principais sintomas da dermatite atópica e, se não forem tratados, podem causar vermelhidão e feridas na pele.
Veja quais fatores podem agravar o quadro:
- Sudorese excessiva (ambientes quentes, variações de temperatura e roupas muito quentes);
- Baixa umidade (causando o ressecamento da pele);
- Roupas de lã, tecidos sintéticos e ásperos;
- Banhos quentes;
- Sabonetes não indicados para esse tipo de pele;
- Buchas de banho;
- Situações de estresse.
Já que sua principal característica é a pele extremamente seca, o tratamento da doença consiste em reduzir a inflamação, a coceira e hidratar a pele. Para isso, o uso de emolientes ou hidratantes específicos para esse tipo de pele são indispensáveis para melhorar a barreira natural da pele. A hidratação da pele deve ser feita várias vezes ao dia.
O uso de remédios anti-histamínicos (antialérgicos) pode ser incluído como parte do tratamento. É importante frisar que somente o médico dermatologista pode indicar a melhor opção de tratamento da doença, visto que os casos podem variar de paciente para paciente, sendo que muitas pessoas apresentam quadros mais leves da doença e, outras, mais graves, o que deve ser analisado.
O tratamento com cremes e pomadas de corticóides e inibidores de calcineurina também são opções de escolha para as crises. Além disso, os imunossupressores sistêmicos e a fototerapia também são tratamentos válidos e que podem ser considerados.
Dermatite atópica infantil
A dermatite é uma doença extremamente comum na infância, isso porque a doença se manifesta a partir dos três meses de idade. A tendência é que seja uma condição herdada geneticamente, podendo também depender da interação com o ambiente, ou seja, contato com o ar, alimentos, infecções, clima, mas também aspectos psicológicos advindos do relacionamento entre pessoas.
Tendo início na primeira infância, a dermatite tende a desaparecer próximo da adolescência, porém, em aproximadamente 20% dos casos ela permanece durante a vida adulta. Algumas doenças são diagnosticadas através de exames de laboratório, como exames de sangue. Isso não é o caso da dermatite atópica, em que a maioria dos casos é diagnosticada apenas pelo exame físico do médico dermatologista.
As recaídas podem ter intervalos de semanas, meses ou anos, entre uma crise e outra. As crises costumam acontecer quando o paciente entra em contato com agentes alergênicos, como poeira, pólen, ácaro, animais, detergentes, produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético, além de mudanças bruscas de temperatura, determinados tipos de alimentos e estresse emocional, que também podem agravar os sintomas.
A melhor forma de prevenir a dermatite atópica é hidratando e protegendo a barreira natural da pele ressecada. Lembrar de beber bastante água durante o dia também é fundamental para manter uma pele hidratada. Em caso de dúvidas, consulte um médico dermatologista.
fontes:
https://www.sbd.org.br/doencas/dermatite-atopica/
https://www.sbd-sp.org.br/geral/dermatite-atopica-sintomas-causas-e-tratamentos/
https://sbdrj.org.br/voce-sabe-o-que-e-dermatite-atopica/
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